segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fusil contra Fusil - Silvio Rodríguez (1967)


El silencio del monte va
preparando un adiós.
La palabra que se dirá
in memoriam será
la explosión.

Se perdió el hombre de este siglo allí,
su nombre y su apellido son
Fusil contra fusil.

Se quebró la cáscara del viento al sur,
y sobre la primera cruz
despierta la verdad.

Todo el mundo tercero va
a enterrar su dolor.
Con granizo de plomo hará
su agujero de honor,
su canción.

Dejarán el cuerpo de la vida allí,
su nombre y su apellido son
Fusil contra fusil.

Cantarán su luto de hombre y de animal
y en vez de lágrimas echar
con plomo llorarán.

Alzarán al hombre de la tumba al sol
y el nombre se repartirán:
Fusil contra fusil.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Terra e Liberdade"


"Não se pode matar o rio, muito menos o vento. Mas Zapata não é o rio nem o vento, Zapata não morreu, ele está nas montanhas escondido para não ser pego, sempre estará com agente quando precisarmos!"

Terra e Liberdade era o lema na luta contra o latifundio no México na Revolução dos anos 10 por Emilizano Zapata... Disseram que mesmo não sendo o rio ou o vento Zapata nunca morre, como um ideal, e realmente parece que não morreu... Ele continua vivo na mente e coração daqueles que não aceitam as injustiças, no México ou em qualquer lugar do mundo.


"Um homem forte deixa o povo forte, mas o povo forte não precisa de um homem forte". Disse que sem ele o povo saberia o que fazer, e o que aconteceu... Hoje ele está na luta contra as injustiças ao lado dos camponeses e índios mexicanos na luta pela construção da liberdade...

Zapata vive!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Astrologia e Agricultura...

Conhecer a relação dos astros com o manuseio das plantas é fundamental...Os homens mais antigos observavam a passagem dos planetas e das fases da Lua e sabiam como utilizar a força deles na agricultura, bem como em outros assuntos cotidianos da vida. Mas os tempos mudaram e, com a chegada dos meios tecnológicos e químicos para a agricultura, essas observações ficaram renegadas a segundo plano. Não se trata de misticismo ou de superstição, mas de observar corretamente a natureza para definir a melhor época de plantar e colher, e saber entender que tudo é interligado. A agricultura respeita acima de tudo a vida, a saúde das plantas, das águas, da terra, dos homens, do ar e do planeta.
Pesquisas astronômicas são fundamentadas nos ritmos criados pela passagem dos planetas, da Lua e da Terra diante das constelações, espelhando sua realidade na observação experimental. À medida que a Lua passa pelas constelações, transmite ao solo e às plantas forças que vão beneficiar as quatro partes dos vegetais. Se nós aceitamos que satélites dirigidos para Júpiter e Saturno nos mandem ondas magnéticas com fotos e informações, por que não supor que corpos celestes muito mais complexos enviam ondas eletromagnéticas?

O aproveitamento do fluxo e refluxo da seiva apartir da atração exercida pela lua determina práticas importantes na agricultura, por isto da importância de saber a fase lunar para o manuseio da planta:
* Lua Nova - Indicada para podas; capinar o mato (ele demora mais para crescer); colheita de raízes; adubação.
* Lua Crescente - boa para arar e gradear a terra; semear e colher folhas e frutos; fazer enxertos; plantar flores e folhas em vasos ornamentais.
* Lua Cheia - flores e frutos colhidos nessa fase são mais exuberantes, mas ela é imprópri para plantar, transplantar e capinar (o mato cresce rapidamente).
* Lua Minguante - boa para plantar e colher as raízes; colher e armazenar grãos; colher madeira para a utilização em cercas, móveis e construções, pois neste período a seiva se encontra nas raízes e isso favorece a conservação da madeira.


Abraços a tod@s!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Liberdade de Imprensa... Programa Projeto Popular na TV Educativa do Paraná

Bom dia amig@s... Hoje via email recebi uma notícia que, além de deixar muito feliz e principalmente esperançoso, é uma notícia necessária: os movimentos sociais populares terão direito de falar abertamente na TV brasileira, coisa praticamente inédita, através de um programa de televisão. Será um programa produzido, elaborado e conduzido pelos movimentos sociais brasileiros, o Programa Projeto Popular na TV Educativa do Paraná...
Ele será um programa que passará todas sextas feiras as 22:00 horas, com a seguinte programação:
- 17/07: João Pedro Stédile discuti a Crise Mundial
- 24/07: Aldemir Caetano (FUP) – em debate o Pré-Sal
- 31/07: Washington Uranga (mov. social argentino) – em debate a integração latino-americana



É bom saber que finalmente o povo começa a efetivamente ter voz, de alguma forma, em um meio de comunicação totalmente controlado por uma minoria e usada para controlar toda massa... Tomara que este seja somente o início!!!

Abraços (felizes) a tod@s!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O que cabe à classe trabalhadora nas eleições?

Bom dia companheir@s de amor e luta... A muito não posto no blog, mas tava osso o final de período na faculdade... Agora de férias, gostaria de compartilhar uma reflexão de Ademar Bogo, que é da Coordenação Nacional do MST, sobre algumas questões relacionadas a nós, trabalhadoras/es... Boa leitura a tod@s!!!



QUANDO SURGIU a propriedade privada na sociedade primitiva, no mesmo instante originaram-se as classes sociais. Os proprietários, para garantirem a ordem, foram obrigados a formar a estrutura de administração pública, conhecida como Estado, que se elevou com funcionários, exército e governantes, e, para se sustentarem, inventaram os impostos. A partir disso, surgiu a política como prática de disputas entre as forças que apresentavam e defendiam interesses diferentes.

Em nosso tempo, cada disputa, por mais simples que seja, pode ter vários interesses em jogo. Por esta razão é que se torna necessária a combinação das táticas ou das ações que ampliem as alianças e o alcance dos combates contra a força inimiga.

Para planejar as operações táticas, cada força deve caracterizar o seu opositor e decidir se pretende eliminá-lo ou apenas tirar-lhes alguns meios que lhes garante o poder.

Quando os processos de disputas se prolongam e se fecham no uso de apenas algumas poucas ações, tendem a perder a eficácia. As ações deixam de ser compreendidas como táticas e se convertem em meras fórmulas burocráticas.

A diferença entre táticas e fórmulas é que as primeiras se combinam entre si na busca da derrota definitiva ou eliminação do inimigo; as outras funcionam como receitas para serem usadas do mesmo jeito em todos os momentos. Exemplos de fórmulas: para enfrentar o latifúndio, a ocupação; para enfrentar o Estado e o capital, as eleições. Dessa maneira, com o decorrer do tempo, os inimigos vão colocando obstáculos que, por si só, aquelas fórmulas não conseguem romper. Sendo assim, vai se esgotando o potencial da força, seja pelo seu enfraquecimento ou por sua domesticação.

Nos últimos tempos, o MST tem utilizado intensamente as duas modalidades de ações: ocupações e eleições, para supostamente alcançar o objetivo maior que é a Reforma Agrária, como se uma estivesse umbilicalmente ligada à outra. Mas já faz algum tempo que ocupar latifúndios não ataca mais diretamente o capital, e as disputas eleitorais não ameaçam a propriedade nem o Estado.
A mudança de momento histórico e a maneira como são feitas as disputas transformaram as táticas em simples fórmulas, absorvidas pela força contrária que, em certos casos, principalmente nas disputas eleitorais, nos coloca não só como força aliada, mas também como força auxiliar da classe burguesa, na implementação do projeto do capital.

O esgotamento da capacidade da força de combate contra a propriedade privada e o poder político acontece quando ela começa a se descaracterizar enquanto força de combate e passa a ser força de conciliação. A confusão de que, em certas questões, somos inimigos e em outras somos aliados leva a ignorar profundamente a natureza, a ideologia e os interesses da classe dominante.



Abraços a tod@s!!!